Os cães treinados pela Polícia Militar, integrantes do Grupo de Operações com Cães (GOC), têm desempenhado um papel significativo em operações policiais no Tocantins, resultando na apreensão de quase duas toneladas de drogas nos últimos dois anos. Entre esses cães, destaca-se Spike, que, sob a tutela do sargento Wandemberg Seneski, é reconhecido como um profissional exemplar, especialmente em detecção e farejamento.
O GOC, sediado em Palmas, conta com 11 cães treinados que auxiliam em diversas atividades, com ênfase na localização de drogas e pessoas. Em um episódio notável, o cão Raio, durante uma busca, descobriu uma tonelada de maconha em um caminhão de mudanças proveniente do Paraguai. O trabalho dos cães não se limita apenas à detecção de entorpecentes; eles também são empregados em situações que envolvem assaltos, roubos ou a busca por pessoas em áreas de mata.
O Tenente Adriano Miranda, responsável pelo GOC, enfatiza a importância do trabalho desses animais para a polícia. Com mais de 250 mil células olfativas, quatro vezes mais do que um humano, os cães são considerados mais eficientes na localização de drogas. O Tenente destaca que, em comparação a um policial, o cão está sempre à frente nesse tipo de operação.
Colt, o cão mais recente do GOC, com apenas seis meses de idade, já iniciou seu treinamento. O objetivo é capacitá-lo tanto para detecção quanto para proteção, evidenciando a versatilidade desses animais no apoio às operações policiais.