Tocantins encerrou o ano de 2023 sem registrar óbitos por Leishmaniose Visceral, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO). O estado apresentou uma redução de 15,6% no número de casos novos da doença em comparação com 2022, totalizando 92 confirmações.
Em 2022, foram confirmados 109 casos de Leishmaniose Visceral, e sete pessoas perderam a vida em decorrência da doença, elevando a taxa de letalidade para 8,75%. No entanto, em 2023, o estado alcançou a meta estabelecida de 3,01%, encerrando o ano com 0,0% de letalidade, ou seja, nenhum óbito registrado.
Julio Bigeli, biólogo em saúde e responsável pela área técnica das Leishmanioses da SES-TO, destacou o trabalho conjunto da Área Técnica das Leishmanioses e dos municípios. Foram realizadas capacitações das equipes municipais de saúde, visando melhorar o diagnóstico, detecção precoce e tratamento adequado.
As regiões de saúde com maior número de casos foram Médio Norte (32%), Cantão (13%), Cerrado Tocantins Araguaia (12%), Bico do Papagaio (12%), Capim Dourado (12%), Amor Perfeito (8,7%), Ilha do Bananal (5,4%) e Sudeste (6,5%).
Quanto à Leishmaniose Tegumentar, houve um aumento de casos, passando de 303 em 2022 para 305 em 2023, com um óbito registrado no município de Wanderlândia no ano passado.