O uso do capacete é obrigatório para todos os motociclistas, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além de ser uma exigência legal, o capacete desempenha um papel crucial na proteção da cabeça do condutor em caso de acidentes, reduzindo significativamente o risco de lesões graves ou fatais.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso correto do capacete pode reduzir o risco de morte em até seis vezes em caso de queda ou acidente. Além disso, ele também reduz em até 74% o risco de lesões na cabeça, como o traumatismo craniano.
Para garantir a eficácia do capacete, é essencial seguir as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Todos os capacetes comercializados no Brasil devem possuir o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), garantindo sua certificação de qualidade e segurança. Além disso, é obrigatório o uso de dispositivos retrorrefletivos de segurança nas partes laterais e traseira do capacete.
Existem diversos tipos de capacetes permitidos por lei, incluindo os integrais (fechados), modulares e escamoteáveis (com queixeira) e abertos (tipo jet). Independentemente do tipo escolhido, é fundamental que o capacete esteja corretamente afivelado à cabeça do motociclista, utilizando a cinta jugular e engate.
O uso do capacete sem estar devidamente afivelado é considerado infração de trânsito, sujeita a multa e pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, é importante respeitar as normas relacionadas à viseira ou óculos de proteção, que devem oferecer proteção total aos olhos do condutor.
Durante o dia, é permitido o uso de viseiras ou óculos fumê ou escurecidos, enquanto à noite, é obrigatório o uso de viseira ou óculos transparentes. É importante observar essas regras para evitar infrações e garantir a segurança durante a condução.
Em resumo, o uso adequado do capacete e demais equipamentos de proteção é fundamental para a segurança dos motociclistas. Ao seguir as normas estabelecidas e tomar os devidos cuidados, é possível reduzir significativamente os riscos de acidentes e lesões graves no trânsito.