Representantes do Governo do Tocantins foram recebidos na Embaixada da República Federal da Alemanha em Brasília, nesta terça-feira, 6, para discutir oportunidades de colaboração em projetos de sustentabilidade ambiental. Durante o encontro, foi estabelecido o interesse mútuo em desenvolver iniciativas conjuntas, culminando na elaboração de um Acordo de Cooperação Técnica, com apoio da agência governamental alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).
O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) do Tocantins, Marcello Lellis, destacou a importância do diálogo para avançar nas cooperações internacionais voltadas para projetos ambientais. "Apresentamos projetos prioritários para a gestão do governador Wanderlei Barbosa e recebemos apoio para a elaboração de um Acordo de Cooperação Técnica, com foco especial no programa REDD+ Jurisdicional", afirmou Lellis.
O projeto REDD+ Jurisdicional, voltado para o mercado internacional de carbono, ganhou destaque durante a reunião. Com o suporte da GIZ, o Governo do Tocantins pretende expandir as fronteiras desse programa, incluindo o registro dos créditos de carbono. Marli Santos, superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais do Tocantins, ressaltou a importância desse apoio para o avanço do projeto.
Durante a discussão, foi mencionado o I Fórum REDD+ Jurisdicional com Povos Originários, Tradicionais e Agricultores Familiares, realizado pelo Tocantins em outubro de 2023. Essa iniciativa demonstra o compromisso do estado em alcançar as metas estabelecidas pelo programa, inspirando-se em experiências bem-sucedidas de outros estados brasileiros.
A primeira secretária para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da Alemanha, Franziska Troeger, expressou o interesse do governo alemão em colaborar com o Tocantins. "É essencial trocar experiências sobre mecanismos de financiamento climático e conservação florestal. Esta parceria permitirá que o Governo do Tocantins avance com a sustentabilidade ambiental e adote padrões internacionais relacionados aos créditos de carbono", concluiu Troeger.