Emily Raines, de 28 anos, e Daniel Shifflett, de 31 anos, estavam voltando de férias nas Bahamas em um voo de Fort Lauderdale para Baltimore, nos Estados Unidos, quando se tornaram heróis ao salvar a vida de um passageiro que entrou em parada cardíaca a bordo da aeronave. O comandante do avião solicitou ajuda, pois havia um passageiro inconsciente que precisava de cuidados de emergência.
Emily, que é enfermeira há 10 anos, e Daniel, que atuou na enfermagem por cinco anos antes de seguir para a área de finanças, não hesitaram em responder ao chamado. "Nós apenas nos olhamos", disse Emily. "Eu podia ouvir o pânico na voz do comissário de bordo", lembrou Daniel, que nunca esqueceu sua primeira carreira na enfermagem.
Ao encontrarem o passageiro, cujo nome foi preservado, eles perceberam que ele estava com o rosto roxo-azulado e sem pulso. O homem havia passado mal após três horas de voo e perdido a consciência. Os enfermeiros imediatamente iniciaram as manobras de recuperação cardiorrespiratória (RCP).
Emily e Daniel colocaram o passageiro no chão da aeronave e continuaram as compressões no peito. Eles utilizaram equipamentos médicos para abrir as vias aéreas do homem. Após 15 minutos de intensos esforços, o passageiro começou a mostrar sinais de recuperação: seus batimentos cardíacos retornaram, ele recuperou o pulso e abriu os olhos, fazendo os primeiros movimentos. Foi um momento de alívio!
"Foi difícil realizar as manobras porque estávamos no meio do corredor estreito do avião", explicou Daniel. "Havia algumas pessoas que definitivamente estavam tentando ajudar", acrescentou. Emily e Daniel compartilham emocionados a experiência que viveram. "Foi muito impressionante", disse Emily. "Eu estava confiante de que poderíamos fornecer o melhor atendimento possível naquela situação", afirmou Daniel. "Ver os olhos dele se abrindo foi incrível", acrescentou Emily.
A ação rápida e a experiência dos enfermeiros Emily e Daniel foram fundamentais para salvar a vida desse passageiro em um momento crítico durante o voo. Sua coragem e habilidades médicas exemplificam o compromisso dos profissionais de saúde em ajudar os outros, mesmo quando estão fora de serviço.