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Segurança Pública

Militares sob Suspeita: Policiais Presos por Suposto Sequestro Tinham Ingressado na PM em 2022 com Salários de R$ 7 mil

Ismael Nascimento da Conceição e Felipe Augusto Lovato da Rocha, acusados de envolvimento no desaparecimento de Filipe Coelho Siqueira, recebem salários robustos, revela Portal da Transparência.


Foto: Reprodução

Uma reviravolta sombria na trama que envolve o desaparecimento de Filipe Coelho Siqueira, de 21 anos, revela detalhes intrigantes sobre os dois policiais militares agora sob investigação. Ismael Nascimento da Conceição e Felipe Augusto Lovato da Rocha, presos pela Operação Missing por suspeita de envolvimento no caso, ingressaram na Polícia Militar (PM) em março de 2022, e cada um ostenta um salário de quase R$ 7 mil, conforme dados do Portal da Transparência do Governo do Tocantins.

Soldados de classe A, ambos estão lotados no 8º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Paraíso do Tocantins. A surpreendente revelação do salário de cada um adiciona uma camada de complexidade ao caso, gerando questionamentos sobre as motivações por trás do que parece ser um ato abominável.

A Operação Missing, deflagrada pela Polícia Civil, cumpriu mandados de prisão contra a dupla na manhã desta quinta-feira (16). A defesa dos militares alega não ter tido acesso ao processo, mas confirma que ambos passaram por audiência de custódia e permanecerão detidos.

Os salários brutos, segundo o Portal da Transparência, revelam que Ismael recebeu R$ 6.797,15 em seu último pagamento, enquanto Felipe obteve R$ 6.137,03. Números que contrastam com a natureza dos crimes que estão sendo investigados.

Foto: Reprodução

Filipe Coelho Siqueira, visto pela última vez no dia 1º de agosto, foi alegadamente sequestrado conforme imagens de câmeras de segurança na Av. Campinas, setor Jardim Paulista. A Polícia Civil descobriu que o carro utilizado no suposto sequestro pertencia a um dos militares presos, e a investigação também revelou que um deles reside nas proximidades do local do incidente.

Além do desaparecimento de Filipe, os militares agora enfrentam suspeitas de envolvimento em outros crimes, incluindo a oferta de dinheiro a usuários de drogas para adquirirem entorpecentes em "bocas-de-fumo". A investigação apontou que, à paisana, realizavam buscas clandestinas, apreendendo drogas e dinheiro, sem prestar contas nas delegacias.

A Operação Missing, liderada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Paraíso), com apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e da 5ª Delegacia Regional, segue desvendando os desdobramentos deste caso complexo. Equipes da Corregedoria da Polícia Militar e do comando do 8º Batalhão acompanham de perto cada passo dessa investigação que, além de abalar a confiança na corporação, levanta questionamentos sobre a integridade daqueles que juraram proteger e servir.

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