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Segurança Pública

Golpes pelo WhatsApp: Quadrilha que Movimentou R$ 4 Milhões em Dinheiro Sujo é Indiciada pela Polícia

Uma operação de três anos desvenda a ação criminosa que lesou vítimas em todo o Brasil, enquanto os bandidos se escondiam por trás de uma intrincada rede de contas bancárias.

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Foto: PC/TO

Quem poderia imaginar que uma simples mensagem no WhatsApp pudesse desencadear uma trama criminosa maciça que movimentou cerca de R$ 4 milhões? Parece um enredo de filme, mas é a realidade sombria que a Polícia Civil do Tocantins descobriu após três anos de investigações minuciosas.

Uma quadrilha especializada em fraudes virtuais através do aplicativo de mensagens instantâneas mais popular do mundo finalmente enfrentará a justiça. Dezessete indivíduos foram indiciados por uma série de crimes, incluindo organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Tudo começou em 2020, quando uma vítima, enganada por um golpista no WhatsApp, procurou a polícia e desencadeou uma investigação que mudaria o rumo dessa quadrilha. Após um árduo trabalho de apuração, os detalhes sombrios da operação Male Habitu vieram à tona.

O que torna esse caso ainda mais intrigante é o alcance nacional dos golpes perpetrados por esse grupo. Eles não se limitavam a uma única região; suas vítimas estavam espalhadas por todo o país. Como se isso não bastasse, a quadrilha também montou uma rede complexa de contas bancárias para disfarçar a origem do dinheiro que tiravam das vítimas.

Foto: Divulgação

Em 2021, a Polícia Civil deflagrou uma operação que cumpriu mandados em várias cidades, incluindo Palmas, Porto Nacional, Araguatins e Augustinópolis, além de municípios nos estados vizinhos de Goiás e Maranhão.

O delegado Lucas Brito, que liderou a investigação, destacou que, além das acusações de organização criminosa e lavagem de dinheiro, alguns dos suspeitos enfrentam também processos por estelionato, uso de documento público falso e coação no curso do processo. A complexidade dessa operação criminosa não pode ser subestimada.

Para lesar as vítimas, essa quadrilha usava um amplo arsenal de artifícios, incluindo a emissão e pagamento de boletos com valores variados e transferências fragmentadas. Eles contavam com saques e depósitos em locais não identificados, como correspondentes lotéricos. Cada passo era cuidadosamente planejado para esconder a origem de seus ganhos ilícitos.

O inquérito, resultado de anos de investigação e dedicação incansável, agora repousa nas mãos do poder judiciário e do Ministério Público. O Brasil aguarda ansiosamente para ver como a justiça lidará com essa quadrilha que usou a tecnologia moderna para enganar e lesar vítimas inocentes em todo o país. Um exemplo de que o cibercrime não passará impune.

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