Em um desdobramento surpreendente, a Polícia Civil do Tocantins elucidou um homicídio que havia ocorrido em abril de 2019 em Araguaína. A vítima, Osvaldo de Jesus Américo, de 38 anos, foi morta a tiros, e graças às incansáveis investigações da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Araguaína), dois suspeitos foram identificados e indiciados pelo crime.
O delegado Breno Eduardo Campos Alves, encarregado do caso, explicou que, durante a investigação, a equipe conseguiu identificar dois homens, com idades de 24 e 28 anos, como os possíveis autores do assassinato. Um dos suspeitos já havia sido preso alguns meses antes por posse ilegal de uma arma de fogo que, de acordo com as evidências, poderia ter sido usada no homicídio.
Os eventos fatais desencadearam em 2019, quando um corpo com sinais de disparos de arma de fogo foi encontrado em uma rua do setor Araguaína Sul II. Esse corpo foi posteriormente identificado como Osvaldo de Jesus Américo.
Conforme o delegado, as investigações revelaram que, na manhã dos fatos, os dois suspeitos esperaram a vítima passar pela rua onde costumava andar. Quando ele apareceu, foi baleado a curta distância, com um tiro que entrou pelo pescoço e atravessou as costas de Osvaldo.
Durante o curso da investigação, a polícia apreendeu uma arma de fogo com um dos suspeitos, que acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de arma.
As investigações também revelaram que a motivação por trás desse ato violento foi a crença de que Osvaldo havia praticado um furto na área.
O inquérito policial foi concluído, e os dois suspeitos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, bem como por posse ilegal de arma de fogo. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário, aguardando a decisão do Ministério Público Estadual sobre se oferecerá denúncia contra os indivíduos e se eles serão mantidos sob custódia durante o processo.
O delegado Breno Eduardo Campos Alves enfatizou o compromisso da Polícia Civil do Tocantins em esclarecer crimes de homicídio, mesmo que tenham ocorrido em anos anteriores. Esses esforços são fundamentais para fornecer respostas à família da vítima e à sociedade, demonstrando que a justiça está empenhada em trazer os responsáveis perante a lei.
