A 1ª Vara Criminal de Palmas determinou que Wanderson de Jesus Santos e Leomar Barros Batista, acusados pelos assassinatos de dois moradores de rua na Avenida JK em janeiro deste ano, serão submetidos a júri popular. A decisão, publicada na quinta-feira (7), mantém a prisão preventiva da dupla, que foi presa em fevereiro em Porto Nacional.
Os crimes chocaram a comunidade em janeiro, quando Edivando Alves Gomes e Gilvan Gomes da Silva foram brutalmente assassinados. Edivando foi estrangulado próximo a um ponto de ônibus na 108 Norte, enquanto Gilvan foi morto com golpes de cabo de vassoura na 104 Norte.
A Polícia Civil, que prendeu os acusados em fevereiro, apurou que os crimes ocorreram após os acusados acusarem as vítimas de furtos, atraindo a atenção policial para o local onde os próprios réus se abrigavam, na rodoviária de Palmas.
O juiz Cledson Jose Dias Nunes, ao decidir pela pronúncia dos acusados, afirmou: "Entendo que há indícios suficientes de que os acusados foram os autores dos golpes que provocaram a morte das vítimas, consoante se infere dos elementos de convicção colhidos na fase investigativa e, sobretudo, da prova oral coletada em juízo."
Os réus responderão pelos crimes de homicídio com as agravantes de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas. A data para o júri popular ainda não foi divulgada. O vídeo de câmera de segurança do local registra o momento do assassinato de um dos moradores de rua, evidenciando a brutalidade do crime. Ambos os moradores de rua não resistiram aos ferimentos e perderam a vida nas respectivas ocorrências.
