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Segurança Pública

Discussão por Sandália: Suspeita de Incêndio em Supermercado Consegue Prisão Domiciliar

Mulher de 39 anos é acusada de incendiar mercado após desentendimento com proprietário por causa de uma sandália na véspera de Natal.

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Foto: Reprodução

Na noite do dia 24 de dezembro, Dianópolis, no sudeste do Tocantins, foi palco de um incidente chocante que envolveu uma discussão acalorada por causa de uma sandália e culminou no incêndio de um supermercado. A protagonista dessa história, uma mulher de 39 anos, agora está em prisão domiciliar, beneficiada pela custódia alternativa devido à presença de seus dois filhos menores, sendo um deles com apenas três anos de idade.

O crime ocorreu por volta das 23h30 no setor Nova Cidade, quando a mulher, após um desentendimento com o proprietário do estabelecimento, decidiu inflamar o local com um galão de gasolina. As câmeras de segurança foram fundamentais para identificar a suspeita, que foi detida no dia de Natal.

Foto: CBM/TO

O incêndio causou estragos significativos, com aproximadamente 70% do supermercado sendo consumido pelas chamas, apesar dos esforços dos bombeiros que conseguiram salvar parte dos produtos e um freezer. Um vídeo impressionante registrou o momento em que as labaredas tomaram conta do local, deixando o dono em desespero e sendo contido pelos socorristas para evitar um ingresso perigoso no estabelecimento em chamas.

A Polícia Civil esclareceu que a motivação por trás desse ato extremo foi uma acalorada discussão sobre uma sandália poucas horas antes do incidente. A mulher, munida de um galão de gasolina, retaliou de maneira devastadora, incendiando as portas e a lixeira, o que resultou em um rápido alastramento do fogo.

Após a prisão em flagrante, a situação jurídica da suspeita teve reviravoltas. A Defensoria Pública recorreu, buscando liberdade provisória ou a concessão de prisão domiciliar, argumentando a responsabilidade da ré sobre seus filhos menores. Surpreendentemente, o Ministério Público apoiou a ideia de liberdade.

Foto: Reprodução

A decisão do juiz Vandré Marques e Silva, anunciada nesta quinta-feira (28), reflete a complexidade do caso. Apesar de entender que há elementos suficientes para a prisão preventiva, o magistrado reconheceu a validade dos requisitos para a prisão domiciliar. Em sua decisão, afirmou: "A meu ver, os requisitos legais foram preenchidos, sendo a prisão domiciliar medida adequada para o presente caso, sem prejuízo de outras medidas cautelares."

A mulher, agora em prisão domiciliar, está sujeita a restrições rigorosas, incluindo a proibição de sair de sua residência sem prévia autorização judicial, a impossibilidade de mudar de endereço sem permissão, e a obrigação de comparecer perante a autoridade quando intimada para atos relacionados ao inquérito e à instrução criminal. O não cumprimento dessas condições resultará em nova decretação de prisão preventiva.

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