A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 55ª Delegacia de Divinópolis, concluiu uma investigação que resultou no indiciamento de um empresário de 42 anos, atuante no setor automotivo, por suspeita de exploração sexual de vulnerável. O inquérito, encerrado nesta sexta-feira, revela que o acusado teria abordado uma adolescente de 16 anos no ano de 2023, propondo uma relação sexual mediante o pagamento de R$ 200,00.
O delegado José Lucas Melo, responsável pelo caso, detalhou que a prática remunerada chegou a ocorrer com uma das vítimas, enquanto a outra recusou a proposta. Durante o interrogatório, o empresário admitiu a conduta, alegando desconhecimento da idade da jovem.
José Lucas salientou que, além da consciência da ilegalidade por parte do empresário, havia a crença na impunidade, alimentada pela disparidade socioeconômica entre ele e a menor. "O autor acreditava que, devido ao seu poder aquisitivo, não seria responsabilizado. Este trabalho da Polícia Civil, especificamente da 55ª Delegacia de Divinópolis, reforça que ninguém está acima da lei, e a prática de condutas ilícitas resultará em responsabilização nos termos da legislação vigente", afirmou o delegado.
O caso agora segue para o Ministério Público e o Poder Judiciário, que tomarão as providências legais necessárias. O crime, considerado hediondo, pode resultar em uma pena de até 10 anos de prisão para o empresário se for condenado. Esta conclusão ressalta a importância do combate à exploração sexual de menores e a garantia de que a justiça será feita, independentemente da posição social ou econômica do acusado.
