A Polícia Penal do Tocantins lançou, na última quarta-feira, 31, a terceira fase da "Operação Mute", uma estratégia robusta para reforçar o controle, fiscalização e remoção de celulares e outros ilícitos de dentro das unidades penais do estado. Nesta etapa, o foco está nas unidades de Guaraí, Colinas e Colmeia, contando com a colaboração do Núcleo de Operações com Cães (Noc) e do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope).
Coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), a "Operação Mute" representa uma das maiores ações já empreendidas no combate ao crime organizado, reunindo um considerável contingente de policiais penais federais e estaduais em unidades prisionais revistadas por todo o Brasil.
Cléber Solano, diretor de Administração e Operações dos Sistemas Penitenciário e Prisional, destaca que a operação reforça o comprometimento da Polícia Penal do Tocantins em contribuir com iniciativas nacionais de combate à criminalidade dentro das unidades penais. A colaboração entre estados fortalece a resposta do sistema prisional brasileiro diante dos desafios enfrentados diariamente.
Na segunda fase da operação, realizada em dezembro nas unidades penais de Palmas, Paraíso, Araguaína e Cariri do Tocantins, nenhuma evidência de celulares ou ilícitos foi encontrada após inspeções minuciosas, revistas e ações de inteligência. Um relatório detalhado será elaborado e encaminhado à Senappen, destacando as estratégias utilizadas e fornecendo recomendações para aprimorar a segurança nas unidades penais.