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Segurança Pública

Polícia Civil resgata 70 pessoas em cárcere privado e prende casal em clínica irregular em Palmas

Denúncias levaram a PC-TO a agir, libertando vítimas de maus-tratos e irregularidades em estabelecimento clandestino.

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Foto: SSP/TO

Uma operação da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) resultou no resgate de setenta pessoas mantidas em cárcere privado e submetidas a maus-tratos em uma clínica irregular em Palmas. A ação, realizada pela 2ª Delegacia de Polícia da Capital, com o apoio da Diretoria de Polícia da Capital, foi desencadeada após denúncias sobre as atividades ilegais do estabelecimento.

Conforme detalhou o delegado Gregory Almeida, as investigações foram iniciadas com base em um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, que visava apurar as atividades suspeitas da clínica, localizada na zona rural da capital tocantinense.

Foto: SSP/TO

"No decorrer das diligências, constatamos diversas irregularidades, destacando-se a presença de grades nas portas e janelas de todos os quartos. Durante os depoimentos, cerca de cinquenta pacientes relataram casos de maus-tratos, que incluíam agressões físicas e o uso de sedativos como forma de punição. Além disso, os responsáveis pela clínica não apresentaram a documentação necessária para realizar internações voluntárias e involuntárias", explicou o delegado Gregory.

Foto: SSP/TO

Além das violações aos direitos dos pacientes, a clínica também foi flagrada realizando uma ligação clandestina de energia elétrica, conhecida como "gato". Diante das evidências, o casal responsável pela administração do estabelecimento foi preso em flagrante pelos crimes de cárcere privado qualificado, maus-tratos e furto de energia elétrica.

As setenta vítimas foram libertadas e encaminhadas aos cuidados dos órgãos competentes das Secretarias de Saúde e de Assistência Social do Estado e do Município. Nesta quarta-feira, os dois suspeitos tiveram suas prisões em flagrante convertidas em preventiva pelo Poder Judiciário e foram encaminhados às respectivas Unidades Penais Masculina e Feminina de Palmas, onde permanecerão à disposição da justiça.

Foto: SSP/TO

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