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Segurança Pública

Influenciadora é Indiciada por Exploração de Jogos de Azar em Palmas

Polícia Civil conclui investigação e reforça alerta sobre os perigos das plataformas de cassino online.

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Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Tocantins concluiu uma investigação que resultou no indiciamento de mais uma influenciadora da capital por exploração de jogos de azar em Palmas. O procedimento, finalizado na sexta-feira, 15, pela 2ª Delegacia Especializada de Repressão às Infrações de Menor Potencial Ofensivo (Deimpo - Palmas), já foi encaminhado para a Justiça, podendo os envolvidos enfrentar até 2 anos de prisão e multa de até R$ 200 mil.

Segundo a polícia, a prática de fomentar, divulgar ou promover jogos online, como apostas, rifas e sorteios de bens, não autorizadas pelo Ministério da Fazenda, é ilegal e sujeita os responsáveis a penalidades severas, que incluem prisão, multa e a perda de bens. Além disso, a prática pode envolver outros crimes, como lavagem de capitais, com pena de até 6 anos de reclusão.

A disseminação desses jogos tem causado danos significativos à comunidade, alerta a Polícia Civil. A simples divulgação ou repostagem de links que direcionam para esse tipo de conteúdo pode acarretar em responsabilização legal. Os casos de pessoas que perdem grandes quantias em dinheiro são frequentes, ressalta a instituição.

Entre as diversas plataformas e aplicativos de cassino online, o "Jogo do Tigre" ou "tigrinho" tem se destacado no Tocantins como um dos que mais prejudicam os usuários. Prometendo multiplicar o valor depositado em até dez vezes, na prática, muitos usuários acabam perdendo seus recursos. Os jogos são programados para proporcionar vitórias ocasionais, incentivando os jogadores a continuar apostando, enquanto os responsáveis pela plataforma são os principais beneficiados.

É importante salientar que os influenciadores encarregados de promover esses jogos são diretamente responsáveis por captar vítimas, recebendo uma parcela das apostas realizadas por seus seguidores.

A Polícia Civil mantém um canal de denúncias via WhatsApp (63) 3571-8266, garantindo o sigilo do denunciante.

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