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Segurança Pública

Exame de DNA Esclarece Crime Hediondo em Paraíso do Tocantins e Identifica Autor

Tecnologia de ponta e investigação meticulosa levam à prisão do principal suspeito.

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Foto: Reprodução

Um crime hediondo ocorrido em janeiro de 2024 na cidade de Paraíso do Tocantins foi solucionado pela Polícia Civil do Tocantins graças à tecnologia de DNA, que comprovou que vestígios encontrados na cena do crime pertencem ao principal suspeito da investigação.

Segundo o delegado Bruno Baeza, responsável pelo caso, dois indivíduos encapuzados e armados invadiram uma residência, fazendo uma família refém e restringindo sua liberdade. As vítimas foram trancadas em um cômodo da casa enquanto os criminosos subtraíam aproximadamente R$15 mil em dinheiro, joias, aparelhos celulares e o carro da família. Após a fuga, o veículo foi encontrado abandonado em um matagal próximo ao local do crime.

A Polícia Civil iniciou diligências imediatamente após ser informada do crime. Sob a coordenação do delegado Hélio Humberto Espíndola, materiais e vestígios foram coletados na cena do crime. A investigação levou a um suspeito, em cuja residência foi encontrado um veículo utilizado para a fuga. Contudo, as evidências eram insuficientes para um indiciamento definitivo.

Com o aprofundamento das diligências, a técnica de confronto de material genético tornou-se fundamental. Um vestígio em substância hematoide encontrado na cena do crime foi enviado para o Instituto de Criminalística, resultando em uma prova crucial. O delegado Baeza explicou que o sucesso do exame pericial deve-se ao cumprimento rigoroso dos protocolos de coleta e preservação da cadeia de custódia.

O material genético do suspeito, já coletado em 2019 devido a um crime semelhante, foi fundamental para a identificação. A correspondência genética confirmou sua participação no crime, possibilitando o indiciamento e eventual prisão.

A operação, destacada pelo delegado Bruno Baeza, demonstra a eficácia do uso de tecnologia de DNA na investigação criminal. "Os investigadores foram hábeis na coleta do vestígio no local do crime, e com o auxílio da tecnologia do DNA, conseguimos identificar o suspeito," ressaltou Baeza. O caso exemplifica como a ciência forense e a diligência investigativa podem se unir para resolver crimes complexos, trazendo justiça para as vítimas e segurança para a comunidade.

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