Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Esportes

Manipulação no futebol: Réus, funcionamento do esquema e investigações

Operação Penalidade Máxima desvenda esquema de manipulação de resultados


Foto: Divulgação

A Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), está investigando a manipulação de jogos no futebol brasileiro, com foco em partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, bem como em confrontos dos estaduais deste ano. A operação já realizou buscas e apreensões nos endereços dos envolvidos, e o caso será investigado pela Polícia Federal, conforme anunciado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

As investigações tiveram início no final de 2022, quando o volante Romário, jogador do Vila Nova-GO, recebeu uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Romário recebeu um adiantamento de R$ 10 mil e o restante seria pago após a partida, com a realização do pênalti. O presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, investigou o caso e entregou as provas ao MP-GO.

Os casos investigados envolvem o pagamento em dinheiro aos jogadores para que eles manipulem situações de jogo, como a aplicação de cartões amarelos ou vermelhos e a marcação de pênaltis. O apostador Bruno Lopez de Moura, considerado pelo Ministério Público como líder da quadrilha responsável pela manipulação de resultados, está entre os réus. Os clubes e as casas de apostas são tratados como vítimas nesse esquema.

O MP-GO busca a condenação do grupo envolvido na manipulação, bem como o ressarcimento de R$ 2 milhões aos cofres públicos por danos morais coletivos. Pelo menos 20 partidas estão sendo analisadas pelo Ministério Público.

O esquema funcionava por meio da cooptação de jogadores, que recebiam ofertas entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para cometerem ações específicas durante as partidas. Essas ações incluíam um número determinado de faltas, a obtenção de cartões amarelos, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até mesmo jogar para a derrota de seu próprio time. Com os resultados previamente acordados, os apostadores obtinham lucros consideráveis em diversos sites de apostas.

A Justiça tornou réus 16 pessoas supostamente envolvidas na manipulação de resultados, incluindo jogadores e apostadores. Entre os jogadores que já são réus, estão Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe). Além disso, há réus entre os apostadores e membros da organização, como Bruno Lopez de Moura, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues.

Operação Penalidade Máxima manipulação de jogos futebol brasileiro investigações Ministério Público de Goiás Séries A e B do Campeonato Brasileiro estaduais buscas e apreensões Polícia Federal Romário Vila Nova-GO esquema pagamento em dinheiro cartões amarelos e vermelhos marcação de p

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!