No coração do Brasil, um esforço conjunto das forças de segurança completa um mês de operação implacável. A Operação Paz, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, está transformando a realidade do Tocantins. Neste artigo, vamos explorar os números impressionantes e o trabalho árduo de cerca de 350 policiais dedicados a manter a paz nas terras tocantinenses.
O delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira, destacou o sucesso da operação e enfatizou a importância da integração entre as forças de segurança. O trabalho coordenado entre a Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal tem sido fundamental para alcançar resultados tão positivos. Um primeiro mês de operação, e os números já são surpreendentes.
O chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Tocantins, coronel Cláudio Thomaz Coelho, salientou que a operação se somou a outras ações de combate aos crimes violentos no estado. A presença ostensiva da Polícia Militar nas ruas tem inibido a criminalidade, demonstrando como a cooperação entre as forças de segurança é essencial para manter a segurança pública.
A Operação Paz concentra esforços na realização de ações de inteligência, investigação, repressão e prevenção de mortes violentas intencionais. O objetivo é reduzir os índices desses crimes, tornando o Tocantins um lugar mais seguro para todos.
Graças à inteligência da Polícia Civil e da Polícia Militar, foi possível identificar os municípios que demandavam mais atenção em termos de segurança. As cidades de Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Colinas receberam um foco especial durante o primeiro mês da Operação Paz.
A Polícia Militar realizou 8.652 abordagens a pessoas e 5.506 abordagens de veículos, apreendendo 40 armas, incluindo armas de fogo e armas brancas, além de 202 munições. Além disso, 241 suspeitos de crimes foram conduzidos pela PM, e 69 operações foram orientadas pelo serviço de Inteligência.
Quando se trata de homicídios, um dos crimes mais graves, a operação também obteve sucesso. Dos 21 homicídios consumados em setembro, 75% deles já tiveram a autoria definida. O delegado de Polícia Civil Afonso Lyra, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), destacou que essa resolução é motivo de comemoração, pois crimes de homicídio são complexos de investigar.
Mesmo nos casos de feminicídio, onde a complexidade é ainda maior, as Forças de Segurança atuaram rapidamente e já definiram a autoria de ambos os casos. Isso mostra o compromisso em evitar que esses crimes aconteçam e em responsabilizar os culpados.
No total, 243 policiais civis foram envolvidos nas ações, resultando em uma distribuição de 189 inquéritos policiais para agilizar as investigações, 80 oitivas e 27 prisões. Além disso, 27 inquéritos policiais foram concluídos com autoria definida e outros 31 foram concluídos com indiciamento dos autores.
A Operação Paz não se limitou às áreas urbanas; ela também se estendeu às rodovias por meio da Polícia Rodoviária Federal. O superintendente da PRF Tocantins destacou a integração do projeto e a continuidade das ações para garantir a segurança nas estradas.
Além do Tocantins, outros estados brasileiros, como Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Roraima, participam dessa operação vital. A integração das forças de segurança demonstra o compromisso de todo o país em manter a paz e a segurança para seus cidadãos.
