O norte do estado do Tocantins foi abalado por um crime brutal que deixou uma família de luto e uma comunidade indignada. Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, foi vítima de um ataque violento enquanto se dirigia ao trabalho no último dia 5 de outubro, em Araguaína. Ela conversava ao telefone com sua mãe quando o impensável aconteceu.
Segundo um primo da vítima, Edmilson Lopes, a tragédia chocou a família, que ainda está tentando entender o que aconteceu. Ana Zilda não ofereceu resistência ao assaltante, tornando a brutalidade do ataque ainda mais difícil de compreender. Em suas palavras, "Ela estava no telefone conversando com a minha mãe. Minha mãe só escutou a pancada e o grito e mais nada. Não tem explicação, a família está arrasada."
O ataque, um latrocínio (roubo seguido de morte), ocorreu quando Ana Zilda se aproximava do restaurante onde trabalhava. O suspeito, um homem de 32 anos, tentou roubar sua bolsa e a agrediu com golpes de capacete, deixando-a em coma. Ela foi imediatamente levada para o Hospital Regional de Araguaína (HRA), mas a morte cerebral foi confirmada posteriormente.
O corpo de Ana Zilda foi encaminhado para o Instituto Médico Legal da cidade, onde permaneceu em velório por algumas horas, antes de ser transportado para São Geraldo, no Pará, onde será sepultado.
O primo da vítima também compartilhou detalhes sobre o importante papel que Ana Zilda desempenhava na família e na comunidade. Ele ressaltou que ela havia enfrentado várias perdas recentemente, incluindo a morte de um irmão, a sogra, a cunhada e outro parente do marido. Ela havia sido um pilar de apoio para a família durante esses momentos difíceis.
A morte de Ana Zilda Almeida é um triste lembrete da violência que muitos brasileiros enfrentam em seu cotidiano. Seu caso, no entanto, nos lembra que a solidariedade e o apoio da comunidade são cruciais em momentos como este. Enquanto a família se prepara para lidar com essa perda devastadora, a justiça segue seu curso com a prisão do suspeito. O crime, que inicialmente era tratado como tentativa de latrocínio, agora será tratado como latrocínio consumado.
O suspeito, que não teve seu nome divulgado, foi detido pela Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) de Araguaína durante a operação Siena, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva emitido pela Justiça. A prisão do agressor traz um alívio para a família e a comunidade, mas o luto pela perda de Ana Zilda continua, deixando cicatrizes profundas.
