A professora Ennyla Vitória Sousa dos Santos, moradora de Araguaína, foi internada após ser picada por uma aranha. O incidente começou com uma pequena bolha no pé esquerdo, que ela inicialmente pensou ser apenas um calo. No entanto, no mesmo dia, o pé inchou significativamente e ficou com uma cor mais escura. Ennyla procurou atendimento médico, onde foi diagnosticada com uma picada de aranha.
O caso ocorreu na última sexta-feira (17), e a professora, mesmo após notar a bolha, não identificou a presença do animal peçonhento nem sentiu a dor da picada. Ao retornar para casa após um fim de semana de trabalho em uma cidade vizinha, ela percebeu que a situação piorou, com seu pé "bastante necrosado e preto". No Hospital de Doenças Tropicais (HDT), foi constatado que a picada foi causada por uma aranha marrom, o que aumentou o susto de Ennyla, pois o veneno já estava na circulação sanguínea.
A professora ficou internada por três dias e recebeu alta na quinta-feira (23). Ela continua se recuperando em casa, enfrentando dores, mas relatou estar melhor. O médico registrou o diagnóstico como "Efeito tóxico do veneno de aranha (T63.3)" na ficha da paciente.
O Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT/Ebserh) afirmou que não compartilha dados pessoais, incluindo informações sobre tratamento e estado de internação, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A Secretaria Estadual da Saúde destacou que o caso está sob investigação das equipes de saúde do município de Araguaína e que a paciente já teve alta hospitalar.
