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Justiça Suspende Concurso em Araguatins Após Suspeitas de Irregularidades

Ministério Público do Tocantins aponta possíveis favorecimentos e ações questionáveis na banca examinadora

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Foto: Reprodução/Instagram

O tão aguardado desfecho do Concurso Público para o quadro geral de Araguatins, que estava prestes a entrar na etapa de nomeação e posse dos aprovados, foi abruptamente interrompido por uma decisão judicial. A Justiça acatou o pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO), que levanta sérias suspeitas de irregularidades no processo seletivo.

A decisão, proferida nesta segunda-feira (4), suspende todo o andamento do concurso, que teve seu resultado final divulgado em outubro deste ano. As nomeações e posses dos candidatos, que estavam programadas, agora ficam em compasso de espera devido à liminar concedida.

O cerne das preocupações levantadas pelo MPTO reside na possível presença de parentes do prefeito da cidade, Aquiles da Areia (PP), e de um membro da Comissão do certame na lista de cadastro reserva. Essa alegação trouxe à tona questionamentos sobre a transparência e lisura do processo seletivo.

A Secretaria de Administração emitiu uma nota informando que já tomou as providências necessárias diante das alegações do Ministério Público. Entre as medidas adotadas estão o afastamento do membro da comissão citado pelo MPTO e a solicitação de esclarecimentos, juntamente com documentos pessoais, dos possíveis parentes do prefeito e da comissão em um prazo de 15 dias.

O MPTO também aponta inconsistências nas listas de resultados preliminares e finais, citando casos de candidatos presentes que foram erroneamente colocados na lista de ausentes. Além disso, destaca a transferência injustificada de uma candidata que concorreu como Pessoa com Necessidades Especiais (PNE) para a lista de ampla concorrência.

A banca examinadora, responsável não só por este concurso em Araguatins, mas também por outros em cidades do Tocantins, enfrenta acusações de favorecimento a parentes de autoridades locais em processos seletivos anteriores. O promotor de Justiça Paulo Sérgio Ferreira de Almeida do MPTO afirma: "Há fortes indícios de que o concurso encontra-se eivado de irregularidades, que poderão culminar na sua anulação."

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