O mistério que rondava a região de Luzimangues chegou a um desfecho triste e angustiante com a localização do corpo de Déborah Mayara, de 32 anos, que estava desaparecida desde o último domingo, 17. Déborah, que era portadora de necessidades especiais, havia desaparecido na região de Canto Grande, após o Colégio Beira Rio, Chácara 303, uma área remota localizada a cerca de cinco quilômetros ao norte do distrito de Luzimangues, em relação à TO-080.
O desaparecimento de Déborah mobilizou familiares, equipes de bombeiros militares da Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS) e até mesmo um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER). As buscas começaram no domingo e percorreram grandes áreas da região. Até os chinelos da vítima foram encontrados às margens de um córrego sem água, próximo à casa dela. Pegadas que seriam de Déborah também foram avistadas no local.
Durante as investigações, um caseiro de uma propriedade a cerca de três quilômetros da residência de Déborah relatou ter visto a moça por volta das 22h do domingo, na sede da chácara que ele cuidava. Segundo o caseiro, a mulher estava assustada com os latidos dos cães, recusou-se a se aproximar da residência e fugiu para a mata. Os militares seguiram o mesmo percurso indicado pelo caseiro, encontrando algumas pegadas que possivelmente seriam de Déborah.
O desespero tomou conta de todos os envolvidos nas buscas, que se estenderam por horas e até contaram com o auxílio do helicóptero do CIOPAER. No entanto, o dia terminou sem sucesso nos resultados.
Na manhã desta terça-feira, um desfecho surpreendente e trágico abalou a equipe de bombeiros militares. Após intensas buscas, o corpo de Déborah foi encontrado sem vida às margens do Ribeirão Capivara, que liga o Lago de Palmas à região conhecida como Vale do Amanhecer. A notícia trouxe um misto de alívio por finalmente encontrar Déborah, mas também uma profunda tristeza pelo trágico desfecho do caso.
O inquérito sobre o desaparecimento de Déborah e as circunstâncias que levaram à sua morte está em andamento, e novas informações podem surgir à medida que as investigações avançam. Esta história, que comoveu a todos na região, serve como um lembrete da importância de estar atento e unido em momentos de dificuldade e incerteza. A família de Déborah e a comunidade de Luzimangues agora enfrentam um momento difícil de luto e reflexão sobre como proteger os mais vulneráveis em nossa sociedade.
