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Tocantins

Homem que Cometeu Assassinato por Zombaria é Condenado a 18 Anos de Prisão

Após longos anos de espera, condenação é um marco na busca por justiça no caso que chocou Palmas.

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Foto: Reprodução

Em um desdobramento que repercutiu em toda a comunidade de Palmas, a justiça finalmente chegou para trazer algum conforto a uma família e à sociedade. Elilson Gonçalves da Silva, de 40 anos, foi condenado a 18 anos e quatro meses de prisão por um crime que marcou a cidade. A tragédia ocorreu em 2005 no bairro Jardim Aureny III, na região sul da capital tocantinense.

O réu enfrentou o julgamento devido à morte do adolescente Ronaldo Coelho dos Santos, de apenas 16 anos, e a tentativa de homicídio contra outro jovem, Ronaldo Coelho dos Santos, que na época tinha 18 anos. De acordo com as informações do Ministério Público do Tocantins (MPTO), o motivo por trás desse terrível incidente foi uma zombaria sobre uma deformidade nos dentes do acusado.

É difícil de acreditar que um incidente tão trivial, como um sorriso direcionado a uma característica física, poderia desencadear uma tragédia de tamanha proporção. Contudo, o réu, na época com 22 anos, não suportou a zombaria e decidiu tomar uma medida chocante e violenta.

O assassino, acompanhado de outras pessoas, encontrou as vítimas em uma sorveteria, logo após saírem da escola. O autor confrontou Márcio, um dos jovens, com violência, questionando o porquê das alegações e ameaçando-o com um revólver. Suas palavras sinistras foram: "matei um, para te matar não custa nada". Ronaldo, que estava sentado nas proximidades, tentou intervir e acabou sendo atingido fatalmente pelo disparo, na frente de todos na sorveteria.

O horror não terminou aí. Elilson voltou sua fúria contra Márcio, que tentou desesperadamente se esconder atrás de um poste. Um segundo disparo atingiu o jovem, mas incrivelmente, a munição do revólver se esgotou, permitindo que Márcio escapasse do destino trágico que havia acometido seu amigo.

Durante todos esses anos, o acusado não foi preso e conseguiu responder ao processo em liberdade. No entanto, o Tribunal do Júri, em uma decisão crucial, acolheu a tese do Ministério Público de que o assassinato e a tentativa de homicídio foram cometidos com métodos que dificultaram a defesa das vítimas.

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