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Maria Fernanda, a Pequena Guerreira, Luta Contra Síndrome Rara após AVC

Criança de 3 anos com Síndrome de Moyamoya precisa de cirurgia no cérebro; Família mobiliza esforços para proporcionar uma vida melhor.

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Foto: Reprodução

Maria Fernanda, uma garotinha de apenas três anos, já enfrentou mais adversidades do que a maioria das pessoas em toda a vida. Nascida prematura, ela veio ao mundo com síndrome de Down e uma doença cardíaca congênita. Mesmo tão jovem, precisou passar por uma cirurgia cardíaca para corrigir essa condição. Porém, nos últimos meses, enfrentou um desafio ainda mais complexo.

Após sofrer um AVC isquêmico, os médicos descobriram que Maria Fernanda estava lidando com a Síndrome de Moyamoya, uma condição rara que restringe o suprimento de oxigênio ao cérebro. O diagnóstico é devastador, uma vez que a síndrome não tem cura e coloca a qualidade de vida da menina em risco constante.

Para evitar futuros AVCs e melhorar a qualidade de vida da Maria Fernanda, seus pais estão em uma corrida contra o tempo. A cirurgia cerebral é a única opção, mas não está disponível em Tocantins. No Brasil, há apenas um médico especializado nesse tipo de procedimento.

Foto: Reprodução

A cirurgia envolve intervenções nos dois lados do cérebro da criança. Os custos da equipe médica para uma única cirurgia chegam a cerca de R$ 128 mil, sem incluir as despesas hospitalares. Para obter esse montante, a família lançou uma mobilização na internet, buscando o apoio de familiares, amigos e pessoas solidárias que se comovem com a difícil situação.

Larissa Miranda de Carvalho, mãe de Maria Fernanda, até vendeu seu carro para contribuir com o dinheiro necessário para a cirurgia. A luta incansável dos pais é alimentada pelo desejo de proporcionar à filha uma vida mais saudável e feliz.

A Síndrome de Moyamoya afetou profundamente a vida dessa garotinha guerreira. Ela já havia superado o início difícil da vida, com semanas na UTI devido à cardiopatia congênita. Maria Fernanda até se tornou a primeira criança de Palmas a realizar uma cirurgia de cateterismo para corrigir esse problema. A intervenção foi bem-sucedida e corrigiu 100% da doença cardíaca.

Foto: Reprodução

No entanto, este ano trouxe desafios inesperados. A menina começou a sofrer de febres altas sem motivo aparente, levando a múltiplas visitas ao hospital. Os médicos não conseguiram encontrar uma explicação e administraram medicamentos, mas não obtiveram resultados. Enquanto Maria Fernanda era uma criança cardiopata, os médicos nunca suspeitaram de problemas neurológicos.

A situação piorou quando ela começou a ter episódios de fraqueza nas pernas, perda de movimentos e, eventualmente, convulsões. Mesmo quando sua mãe relatou esses sintomas, não foi encaminhada para um neurologista. A condição se agravou e ela sofreu um AVC isquêmico, deixando o lado direito do seu corpo paralisado.

Os exames subsequentes revelaram lesões cerebrais, mas ainda não apontavam para a verdadeira causa. Finalmente, em junho, chegou o diagnóstico da Síndrome de Moyamoya, uma doença rara que compromete o fluxo sanguíneo cerebral. Embora não haja cura, a cirurgia é a única maneira de evitar futuros AVCs e controlar a condição.

Foto: Reprodução

A família agora busca arrecadar fundos para o tratamento o mais rápido possível, uma vez que o risco de novos AVCs é constante. Enfrentando uma corrida contra o tempo, eles estão determinados a dar a Maria Fernanda a chance de uma vida mais saudável e cheia de esperança.

A jornada de Maria Fernanda é um exemplo de coragem e perseverança, e sua família está determinada a superar os obstáculos para garantir que ela tenha um futuro brilhante pela frente.

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