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Golpistas Se Passam por Funcionários de Bancos e Enganam Servidores Públicos no Tocantins

Número de golpes virtuais cresce cerca de 20% no estado, alerta delegado, e vítimas compartilham experiências de tentativas de fraudes.

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Foto: Reprodução

O aumento dos golpes virtuais envolvendo criminosos que se passam por funcionários de bancos tornou-se uma preocupação crescente no estado do Tocantins. Um dos casos recentes envolveu Elisângela Roque, servidora pública, que foi enganada e acabou contratando um empréstimo sem perceber.

Segundo Elisângela, o golpista utilizou termos técnicos e um português correto, se passando facilmente por um gerente. Após a contratação inicial, ela gravou uma ligação em que o golpista tentava aplicar o mesmo golpe novamente, oferecendo uma redução nas taxas de juros para evitar que ela mudasse de banco. O golpista ainda prometeu um "troco" em sua conta.

A servidora registrou boletim de ocorrência e tentou cancelar a operação junto ao Banco do Brasil, mas não obteve sucesso. Casos semelhantes têm se tornado mais frequentes no estado, conforme indicam os dados da Secretaria de Segurança Pública, que registrou um aumento de aproximadamente 20% nos crimes virtuais de janeiro a dezembro deste ano, em comparação com o ano anterior.

O delegado Afonso José Azevedo Lyra alerta para a importância de suspeitar de ligações que solicitam dados, senhas ou informações sensíveis. Ele destaca que os golpistas muitas vezes têm acesso a alguns dados das vítimas, o que facilita a abordagem telefônica. O cidadão deve estar atento e evitar fornecer informações confidenciais.

Outra vítima, a servidora pública Candice Barros, relatou ter recebido uma ligação em que os criminosos alegaram ter identificado compras suspeitas em seu cartão. Eles pediram que ela baixasse um aplicativo para realizar uma verificação de segurança, momento em que tentaram aplicar um golpe de PIX.

O Banco do Brasil, questionado sobre o caso de Elisângela, informou que prestou todos os esclarecimentos à vítima, sem fornecer mais detalhes devido ao sigilo bancário. Em relação a Candice, o banco afirmou que devolveu o dinheiro retirado pelos golpistas de sua conta.

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