O Tocantins destacou-se na pesquisa divulgada pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, ao registrar o menor déficit habitacional da região Norte do Brasil. Em 2022, o estado apresentou um déficit de 44.730 domicílios, representando 8,2% do total de habitações ocupadas, índice inferior à média nacional de 8,3%.
No cenário nacional, o Brasil teve um déficit habitacional de 6.215.313 domicílios em 2022, o que corresponde a 8,3% do total de habitações ocupadas. Em comparação com 2019, quando o déficit era de 5.964.993 domicílios, houve um aumento absoluto de 4,2%. No entanto, o percentual relativo manteve-se quase estável, passando de 8,4% em 2019 para 8,3% em 2022.
O Tocantins se destacou por ter o menor déficit habitacional relativo na região Norte, onde a média é significativamente maior, atingindo 13,2%. Estados vizinhos como Amapá (18%), Roraima (17,2%) e Amazonas (14,5%) apresentaram índices bem superiores. Já os estados do Pará (13,2%), Rondônia (13%) e Acre (10%) também superam o índice tocantinense.
Dos 44.730 domicílios em déficit no Tocantins, a grande maioria está situada na área urbana, somando 36.997 unidades. A zona rural responde por 7.733 domicílios do déficit total. Este detalhe destaca a necessidade de políticas públicas focadas tanto em áreas urbanas quanto rurais para mitigar a carência habitacional no estado.
A pesquisa revelou que o Norte do Brasil possui o maior déficit habitacional do país, com 13,2%. Em outras regiões, os índices são mais baixos: Nordeste (8,9%), Sudeste (7,5%), Sul (6,6%) e Centro-Oeste (8,5%).
Este levantamento da Fundação João Pinheiro, em conjunto com a Secretaria Nacional de Habitação, é crucial para entender as dinâmicas habitacionais no Brasil e direcionar políticas públicas eficazes. A baixa taxa de déficit habitacional no Tocantins serve como um exemplo positivo e um objetivo a ser alcançado por outros estados da região Norte.
O Tocantins, com seu menor déficit habitacional na região Norte, demonstra a eficácia de políticas habitacionais implementadas e a necessidade contínua de atenção ao setor. A pesquisa da Fundação João Pinheiro e da Secretaria Nacional de Habitação destaca áreas prioritárias e auxilia no planejamento de futuras ações para garantir moradia digna a todos os brasileiros.
Para mais detalhes, confira a íntegra do estudo.
