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A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) destaca a ocorrência frequente de diversos golpes financeiros, que muitas vezes têm como alvo pessoas idosas, levando-as a buscar auxílio na instituição para tentar recuperar os valores perdidos. Golpes como bilhete premiado, saidinha do banco, falso sequestro e retenção de cartão em caixa eletrônico continuam sendo aplicados de várias formas.
De acordo com a defensora pública Elydia Leda Barros Monteiro, alguns golpes podem resultar em perdas financeiras significativas, deixando as vítimas sem recursos ou com empréstimos indevidos. A defensora faz um alerta sobre abordagens nas ruas que sugerem a realização de transações financeiras em agências bancárias.
É essencial manter-se cauteloso e desconfiar de ofertas de dinheiro fácil, enriquecimento rápido ou propostas de bens. Não se deve aceitar a ajuda de qualquer pessoa sem verificar a sua idoneidade. Antes de firmar qualquer compromisso, fornecer dados pessoais ou efetuar transferências financeiras, é fundamental verificar cuidadosamente a situação.
Caso seja vítima de um golpe, a Defensoria Pública recomenda procurar a Delegacia para registrar um boletim de ocorrência, a fim de tentar identificar os fraudadores. Em determinados casos, a instituição pode também atuar judicialmente, especialmente em golpes relacionados a cartões de crédito que foram trocados em caixas eletrônicos ou obtidos por meio de fraude.
No entanto, segundo Elydia Monteiro, infelizmente, na maioria dos casos, há poucas ações que podem ser tomadas. Portanto, a melhor forma de proteger-se é prevenir-se e sempre manter-se desconfiado.
Além disso, a Defensoria Pública compartilha algumas dicas de segurança:
- Recusar ofertas de enriquecimento rápido e evitar conversas com pessoas desconhecidas que ofereçam dinheiro ou bens;
- Não aceitar ajuda de qualquer pessoa e preferir utilizar os caixas eletrônicos dentro das agências bancárias;
- Não assinar documentos sem lê-los, principalmente em branco, e, se desconhecer um empréstimo, procurar o banco ou a delegacia de polícia mais próxima;
- Em casos de falso sequestro, buscar auxílio para entrar em contato com o suposto familiar sequestrado ou pessoas próximas a ele, sem jamais enviar valores em dinheiro;
- Não divulgar informações pessoais a desconhecidos;
- Nunca confirmar informações pessoais por telefone e, se necessário, verificar com o gerente do banco.
