O cenário era espetacular, os céus de Boituva, no interior de São Paulo, proporcionando a alegria de um salto de paraquedas. Mas, em um trágico revés do destino, o que deveria ter sido um momento de adrenalina e empolgação se transformou em uma terrível tragédia.
Humberto Siqueira Nogueira, um paraquedista de 49 anos, natural de Goiânia (GO), enfrentou um destino cruel na tarde de quarta-feira (11) durante o seu salto. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, ele foi levado às pressas para um hospital da cidade de Boituva após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante o pouso. Infelizmente, os esforços médicos não foram suficientes para salvá-lo, e Humberto não resistiu.
Testemunhas que registraram o incidente descreveram uma colisão violenta entre o paraquedista e o solo durante sua aproximação de pouso. A Polícia Civil já iniciou uma investigação para determinar as causas do trágico acidente. Uma nota tranquilizadora é que não parece haver falha no equipamento, o que levanta a questão de qual circunstância infeliz resultou na queda fatal.
Humberto não estava filmando o salto, não havia uma câmera de filmagem em seu corpo, mas as imagens das câmeras de segurança do Centro Nacional de Paraquedismo estão sendo analisadas para lançar luz sobre o que aconteceu durante aqueles momentos cruciais.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itapetininga (SP) e, posteriormente, foi liberado. Os preparativos para o seu enterro já estão em andamento. Humberto Siqueira Nogueira será sepultado no cemitério Jardim das Palmeiras, em sua cidade natal, Goiânia, às 8h de sexta-feira (13), com o serviço fúnebre marcado para as 11h no mesmo local.
Humberto deixa para trás uma família enlutada, incluindo a sua esposa e três filhos. A tristeza e o pesar de todos nós seguem com aqueles que o amavam, e o esporte radical do paraquedismo é mais uma vez lembrado dos riscos que carrega. A investigação continuará para trazer clareza a essa tragédia e, esperamos, prevenir futuros acidentes desse tipo.
