A cidade de Palmas, no Tocantins, acompanha com atenção o desenrolar do julgamento que promete marcar a Terceira Temporada de 2023. No banco dos réus está Paulo Rocha Paixão, acusado de um crime brutal que ceifou a vida de um inocente menino de 10 anos em uma trágica emboscada. O júri popular, repleto de tensão, teve início na manhã desta terça-feira (17) e ocorre no Fórum de Palmas, a partir das 8h. Até o momento, não foi possível contatar a defesa do acusado.
A história que abala a comunidade local remonta ao fatídico dia 7 de fevereiro de 2019, quando Paulo Rocha Paixão, munido de intenções sinistras, armou uma emboscada na estrada vicinal próxima à TO-020, na saída para Aparecida do Rio Negro. Seu alvo era o pai do menino Rodrigo Alves Rodrigues Filho, mas o que se sucedeu foi uma tragédia indescritível. Por volta das 8h, disparos de arma de fogo atingiram violentamente o veículo em que pai e filho estavam. O pai foi ferido de raspão no braço, mas o pequeno Rodrigo foi atingido fatalmente na cabeça. Um anjo inocente partiu prematuramente.
A investigação do caso revelou um motivo perturbador: ciúmes. O pai da vítima havia tido um envolvimento amoroso com a mulher de Paulo, o acusado. Os sentimentos de posse e vingança culminaram nessa tragédia inimaginável. Em um ato de extrema crueldade, Paulo confessou o crime e admitiu que errou o tiro, atingindo a criança por engano.
Em agosto de 2019, surpreendentemente, a Justiça concedeu liberdade provisória ao acusado, argumentando que Paulo era "réu primário, possuía endereço fixo e família, incluindo um filho menor que dependia do trabalho do pai". Uma decisão que gerou indignação e revolta na comunidade.
Agora, o acusado responde no tribunal por homicídio qualificado por motivo torpe e por recurso que dificultou a defesa da vítima. O julgamento de Paulo Rocha Paixão é, sem dúvida, um dos eventos mais aguardados na justiça do Tocantins, com a esperança de que a verdade e a justiça prevaleçam em meio a uma tragédia que marcou profundamente a comunidade de Palmas.
